Link 1: Planeta Água
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Programa 5s - 4º Ma
Entendam o Sistema 5s como ferramenta para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
2° ano - Técnicos em Meio Ambiente - Manhã - GRN
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO ZARDO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
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2° ano - Técnicos em Meio Ambiente - Manhã
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Profª Mariane
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Gestão de Recursos Naturais - GRN
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Silvicultura
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· Ler o artigo sobre propagação de sementes e o texto na apostila de silvicultura - órgãos reprodutores. Postar comentários sobre o tema. OBS: são um comentário para cada texto - apostila e artigo.
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Data da entrega: 27/08/15 quinta feira-feira
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Valor: 4,0 pontos na data e 2,0 pontos nos próximos dias.
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4° ano - Técnicos em Meio Ambiente - Manhã
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO ZARDO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
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Acesse o link: Norma ISO 14000
4° ano - Técnicos em Meio Ambiente - Manhã
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Profª Mariane
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Sistema de Gestão Ambiental
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SGA - módulo 3
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· Postar um comentário no blog sobre a importância do SGA em uma empresa
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Data da entrega: 27/08/15 quinta feira-feira
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Valor: 2,0 pontos na data e 1,5 pontos nos próximos dias.
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3° ano - Técnicos em Meio Ambiente - Manhã
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO ZARDO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
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3° ano - Técnicos em Meio Ambiente - Manhã
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Profª Mariane
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Gestão de Recursos Naturais - GRN
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Recursos e eficiência energética.
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· Ler os artigos e postar comentários no blog.
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Data da entrega: 27/08/15 quinta feira-feira
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Valor: 3,0 pontos na data e 1,5 pontos nos próximos dias.
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Exercícios de Geografia - 2º Ma
Segue o link para baixar a atividade de Geografia.
Exercicios - 2º Ma
OBS: No livro de Geografia estudar as páginas 72 ao 105.
Bons estudos.
Exercícios sobre eficiência energética com resposta - 3º Ma
Exercícios sobre eficiência energética.
1. Apesar de um relativo declínio nas
últimas décadas, esse recurso natural continua sendo a mais importante fonte de
energia da atualidade. Trata-se de uma fonte não renovável e que atua na
produção de eletricidade, combustíveis e na constituição de matérias-primas
para inúmeros produtos, como a borracha sintética e o plástico.
A descrição acima refere-se:
a) ao gás natural b) ao xisto betuminoso c)
à água d) ao petróleo e) ao carvão mineral
2.Enumere
a segunda coluna a partir da primeira, classificando corretamente as diferentes
fontes de energia existentes.
(1)
Fontes renováveis (2)
Fontes não renováveis
( ) Energia do Carvão ( ) Energia Eólica ( ) Energia Solar ( ) Energia do Petróleo
( ) Energia Geotérmica ( ) Energia Atômica ( ) Energia das Ondas das Marés
3.O
Brasil é um dos países que apresentam os maiores potenciais hidrelétricos do
mundo, o que justifica, em partes, o fato de esse tipo de energia ser bastante
utilizado no país. As usinas hidrelétricas são bastante elogiadas por serem
consideradas ambientalmente mais corretas do que outras alternativas de
produção de energia, mas vale lembrar que não existem formas 100% limpas de
realizar esse processo.
Assinale a alternativa que
indica, respectivamente, uma vantagem e uma desvantagem das hidroelétricas.
a) não emitem poluentes na
atmosfera; porém não são muito eficientes.
b) são ambientalmente
corretas; porém interferem diretamente no efeito estufa.
c) a produção pode ser
controlada; porém os custos são muito elevados.
d) ocupam pequenas áreas;
porém interferem no curso dos rios.
e) a construção é rápida;
porém duram pouco tempo.
4.A
produção de combustíveis oriundos da biomassa faz parte das políticas de
governo de vários países, entre os quais se inclui o Brasil. A respeito desse
tema, julgue os itens subsequentes.
1. O aumento da produção de
etanol no Brasil tem reduzido a concentração da posse de terras e incentivado a
diversificação agrícola.
2. No setor de transportes, o
uso de biocombustíveis tem sido considerado uma solução para a redução de gases
de efeito estufa, o que atende aos propósitos do Protocolo de Quioto.
3. Atualmente, a agroindústria
açucareira, tal como ocorreu no período colonial, fornece matéria-prima
energética e promove a interiorização da população brasileira.
Respostas
Resposta Questão 1
A principal fonte de energia
da atualidade é o petróleo. Ele fornece fontes para usinas produtoras de
eletricidade e atua na produção de combustíveis automotivos. Por ser um
combustível fóssil, trata-se de uma fonte de energia não renovável.
Alternativa correta: letra D.
Resposta Questão 2
Fontes de energia renováveis:
eólica, solar, geotérmica, das ondas das marés, entre outras.
Fontes de energia não
renováveis: carvão, petróleo, atômica (urânio ou tório), entre muitas outras.
Sequência correta: 2, 1, 1, 2,
1, 2, 1.
Resposta Questão 3
Entre as vantagens das
hidroelétricas, citam-se: não emitem poluentes, são renováveis, a produção pode
ser controlada ou administrada; possui uma eficiência considerável; duram muito
tempo.
Entre as desvantagens, podemos
elencar: são não totalmente corretas no campo do meio ambiente; ocupam grandes
áreas; possuem custos elevados de construção; interferem nos cursos d'água; a
construção é demorada.
Alternativa correta: letra C.
Resposta Questão 4
1. Falso – A produção de etano
vem contribuindo para aumentar as áreas de latifúndio de cana-de-açúcar no
Brasil, contribuindo para elevar a concentração fundiária.
2. Verdadeiro – Umas das
propostas do Protocolo de Quioto era diminuir a emissão de poluentes na
atmosfera. Essa redução é uma das características do uso de biocombustíveis.
3. Falso – A agroindústria
açucareira, no período colonial, não fornecia matéria-prima de caráter
energético, além de destinar para a exportação a sua produção. Não ocorreu
também uma interiorização da população brasileira, uma vez que essas áreas eram
predominantes no litoral do Nordeste do país.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Fontes de Energias - 3º Ma
Fontes de Energias
A energia alternativa é aquela obtida das várias
fontes de energia renováveis. Estas fontes incluem, entre outras, a energia
solar, a eólica, a hídrica (ou hidráulica) e a
geotérmica. Os combustíveis
fósseis, outras fontes de energia, poluem o ar e estão
sendo consumidos muito rapidamente, com efeitos devastadores na natureza. Por isso, os cientistas pesquisam outras fontes de energia para
substituí-los.
No início do século XXI, cerca de 80 por cento do fornecimento
de energia do mundo era obtido a partir de combustíveis fósseis,
principalmente do carvão, do petróleo e do gás
natural. No entanto, os combustíveis fósseis são recursos
finitos. Isso significa que eles estão disponíveis na Terra apenas em quantidades limitadas e um dia vão acabar. Os
combustíveis fósseis também adicionam dióxido de
carbono para a atmosfera quando são queimados. Os
cientistas acreditam que isso contribui para o aquecimento
global. A queima de combustíveis fósseis também libera
para a atmosfera outros poluentes, como o monóxido de carbono e o dióxido de nitrogênio. Embora a energia
nuclear é considerada uma fonte de energia mais limpa
do que os combustíveis fósseis, também tem seus problemas. Quando a energia é
liberada do combustível nuclear, são produzidos resíduos radioativos perigosos.
A maioria das fontes de energia alternativa são
renováveis, o que significa que, ao contrário dos combustíveis fósseis, elas
existem em quantidades ilimitadas e não são susceptíveis de se esgotar.
Exemplos incluem o sol, o vento, os rios e oceanos, o calor do interior da Terra, e os biocombustíveis. Estas fontes de
energia podem ser usadas para gerar eletricidade, para aquecer a água e, em alguns casos, para abastecer os veículos como carros e
ônibus.
O calor e a luz produzida pelo sol são uma fonte enorme de energia. Um certo
número de tecnologias, tais como as células solares dos painéis fotovoltaicos (PV), têm sido
desenvolvidas para aproveitar esta energia e gerar eletricidade e calor.
Quando o vento move as pás de um moinho, elas
convertem a energia eólica (do vento) em energia elétrica por meio de um
aparelho chamado gerador. As turbinas eólicas podem ser instaladas sozinhas ou
em um grupo chamado parque eólico.
De um modo semelhante, os rios e os oceanos podem
fornecer energia elétrica. A água que flui através de uma barragem (ou represa) ativa os geradores que produzem eletricidade. Essa
energia é chamada hidráulica ou hidrelétrica. A energia das ondas oceânicas é produzida quando
as ondas passam por geradores próximos ao oceano. A quantidade de energia
depende do tamanho, da força e da frequência das ondas. A Usina das Ondas, no
porto do Pecém, no Ceará, é a primeira usina de ondas da América
Latina (começou a ser construída em 2009 e até 2013
estava em período de testes). Outros países que estão experimentado a energia
limpa das ondas são a Dinamarca, Portugal e o Reino
Unido.
A energia geotérmica é gerada pelo calor que vem de
dentro da Terra. Em certos locais, tais como a Islândia, o calor é tão próximo da superfície que pode ser facilmente utilizado
como fonte de energia. Em outros lugares é necessário perfurar a superfície
através das rochas para chegar ao calor.
Historicamente, a maioria dos veículos têm
funcionado com combustíveis fósseis, na forma de gasolina ou óleo diesel. Uma alternativa
de combustível é o gás de petróleo liquefeito (GPL), que é feito a partir de
gás natural. No entanto, o gás natural é um combustível fóssil e, portanto, não
renovável. Um tipo renovável de combustível é o etanol, que é feito a partir de
grãos, tais como o milho. O Brasil é um dos principais produtores de etanol, feito da cana-de-açúcar, e que serve de combustível para os carros flex (carros híbridos,
alimentados a gasolina e a álcool). O biodiesel, feito a partir de plantas oleaginosas, é outro
combustível renovável. O etanol e o biodiesel são chamados biocombustíveis —
combustíveis feitos a partir de matéria vegetal ou animal.
Hoje, alguns veículos funcionam com baterias
elétricas ou células de combustível. As células de
combustível são semelhantes às baterias, mas duram muito tempo. Elas usam um
combustível como o hidrogênio para gerar eletricidade. As células de combustível são também
utilizadas em naves
espaciais e em algumas construções.
Por muitos anos as pessoas e as indústrias têm
contado com os combustíveis fósseis como fontes de energia. Mas no início do
século XXI, muitos países começaram a adotar políticas para aumentar a
proporção de energia que derivam de fontes renováveis. Porém, a mudança para as
energias alternativas é cara e requer grandes mudanças nos sistemas que já
existem. Mudanças em grande escala exigem que os governos e as empresas privadas apoiem e contribuam com dinheiro e outros
recursos para produzir energias alternativas.
Além disso, algumas tecnologias de energia
alternativa ainda são relativamente recentes e precisam de mais investigação e
desenvolvimento. No entanto, essas fontes podem ser vitais para o fornecimento
de energia de maneira sustentável enquanto outros recursos estão se esgotando.
Fontes de energia renováveis e não renováveis - 3º Ma
Fontes de energia renováveis e não renováveis
As
fontes de energia renováveis, são aquelas em que a sua utilização e uso é
renovável e pode-se manter e ser aproveitado ao longo do tempo sem
possibilidade de esgotamento dessa mesma fonte, exemplos deste tipo de fonte
são a energia eólica e solar.
Inúmeras
são as fontes de energia disponíveis no nosso planeta, sendo que essas
fontes se dividem em dois tipos, as fontes de energia renováveis e as não
renováveis.
As fontes de energia renováveis, são aquelas em que
a sua utilização e uso é renovável e pode-se manter e ser aproveitado ao longo
do tempo sem possibilidade de esgotamento dessa mesma fonte, exemplos deste
tipo de fonte são a energia eólica e solar.
Por
outro lado as fontes de energias não renováveis têm recursos
teoricamente limitados, sendo que esse limite depende dos recursos existentes
no nosso planeta, como é o exemplo dos combustíveis fósseis.
Existem
vários tipos de energias renováveis, e cada vez mais, com o constante
desenvolvimento das tecnologias e inovações, se descobrem novas formas de
produção de energia elétrica utilizando como fonte os fenômenos e recursos
naturais, como é exemplo da recente inovação na criação de um hidrogerador cujo
princípio é semelhante ao de um aerogerador, diferindo no fato de o movimento
das pás ser provocado pelas correntes marítimas.
Dos vários tipos de energias renováveis existentes
iremos tratar apenas de alguns.
A
principal fonte de energia existente hoje é o petróleo, mas além de não ser
renovável, e ser um dos principais responsáveis pelo efeito estufa o
petróleo ainda será motivo de muitas guerras e conflitos entre os países,
principalmente aqueles países que dependem muito dessa fonte energética como os
Estados Unidos.
Diversas nações do mundo inteiro estão investindo
muito dinheiro em projetos que utilizam as fontes de energia alternativa
como a energia solar, a energia eólica, a energia geotérmica, o biodiesel, a
energia obtida através do hidrogênio, a energia das marés, o etanol e a
biomassa.
Essas fontes
de energia alternativas citadas são as mais abordadas em projeto para uma menor
contribuição para o aquecimento da Terra e também para tentar alcançar cada vez
mais uma independência com relação ao petróleo.
.Algumas
das energias renováveis onde atualmente existe um maior desenvolvimento
Biomassa: utiliza matéria de origem vegetal
para produzir energia (bagaço de cana-de-açúcar, álcool, madeira, palha de
arroz, óleos vegetais etc).
Energia
solar: utiliza os raios solares para gerar energia oferece vantagens como:
não polui, é renovável e existe em abundância. A desvantagem é que ainda não é
viável economicamente, os custos para a sua obtenção superam os benefícios.
Energia
eólica: é a energia gerada através da força do vento captado por
aerogeradores. Suas vantagens são: é abundante na natureza intenso e regular e
produz energias a preços relativamente competitivos.
Etanol:
é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, do eucalipto e da
beterraba. Como energia pode ser utilizado para fazer funcionar motores de
veículos ou para produzir energia eléctrica. Suas vantagens são: é uma fonte
renovável e menos poluidora que a gasolina.
Biodiesel:
o biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em
motores ciclo diesel. Vantagens: é renovável, não é poluente.
Desvantagem: existe o esgotamento do solo.
Fontes de energia renováveis
Fontes
de energia inesgotáveis ou que podem ser repostas a curto ou médio prazo,
espontaneamente ou por intervenção humana.
Estas
fontes encontram-se já em difusão em todo o mundo e a sua importância tem vindo
a aumentar ao longo dos anos representando uma parte considerável da produção
de energia mundial.
Exemplos
de Fontes de Energias Renováveis:
·
Energia Hídrica;
·
Energia Eólica;
·
Energia Solar;
·
Energia Geotérmica;
·
Energia das Ondas e Marés;
·
Energia da Biomassa.
.
Fontes de energia não renováveis
Atualmente,
a procura de energia assenta fundamentalmente nas fontes de energia não
renováveis, as quais têm tecnologia difundida, mas possuem um elevado impacte
ambiental.
Importa inverter esta tendência, tornando o seu
consumo mais eficiente e substituindo-o gradualmente por energias renováveis
limpas. Exemplos de Fontes de Energias não Renováveis:
·
Energia Do Carvão;
·
Energia do Petróleo;
·
Energia do Gás Natural;
·
Energia do Urânio.
Mas
antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um
percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é
desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente
aproveitada.
Trabalho 1° Ma - Recursos Hídricos
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quarta-feira, 19 de agosto de 2015
A Educação Ambiental cabe em uma Câmara num CBH? - 1°Ma
A Educação Ambiental cabe em uma Câmara num CBH?
A Educação Ambiental na Gestão de
Recursos Hídricos é um processo crescente em nosso país e envolve uma
diversidade de aspectos e de ações que tornam este campo um dos mais ricos no
processo que envolve as diferentes relações de diferentes grupos sociais com a
Água.
O papel da Educação Ambiental na
gestão das águas é bastante complexo, pois é constituído por 3 variáveis
bastante amplas. Em primeiro lugar, pelo que se entende que seja educação e
qual seu papel. Da mesma forma, as diferentes concepções do que seja ambiente
(ou a questão ambiental) também contribuem para tornar mais complexa uma
compreensão da(s) educação(ões) ambiental(ais). Por fim, o próprio papel que a
água assume para diferentes grupos sociais não nos permite reduzi-la a um
simples papel de recurso hídrico, posto que para muitas pessoas e comunidades,
a água não é simplesmente um recurso a ser usado.
No sistema brasileiro de gestão
de águas, os Comitês de Bacias Hidrográficas – CBH (mais de 180 em todo o
Brasil) são uma importante instância de tomada de decisões sobre captação,
tratamento, distribuição de água e afastamento de tratamento de esgotos. Quando
a Educação Ambiental aparece formalizada na estrutura dos CBHs, isto acontece,
na maior parte das vezes, como uma de suas diferentes Câmaras Técnicas, uma
Câmara Técnica de Educação Ambiental – CTEA.
Interessante pensar nesta
estrutura e neste lugar da Educação Ambiental num CBH, pois ela assume um
caráter técnico assim como os outros temas que aparecem estruturados em
“câmaras técnicas”.
Pensar na Educação Ambiental como uma questão técnica pode nos indicar um pouco
das concepções de Educação e de Ambiente que sustentam uma idéia de Educação
Ambiental nos CBH.
Em primeiro lugar, pensar em
Educação como uma questão de informar as pessoas, transmitir conhecimentos
(técnicos), no lugar de pensar Educação como a produção de emancipação o que,
claramente, também passa pela apropriação de informações e conhecimentos, mas,
que assumem, nesta segunda acepção, um papel secundário frente à construção e
debates de valores humanos.
Em segundo lugar, pensar que a
questão ambiental é (prioritária ou fortemente) técnica, esconde a dimensão
social e política da questão ambiental, reduzindo-a ao enfrentamento por meio
de leis, incentivos e multas, por exemplo, e não pelo debate, pela
participação, pelo exercício das contradições inerentes ao nosso sistema social
e econômico.
Nossa relação com a Água é
conflituosa. Inicialmente, pelo sentido que cada um dá ao pronome possessivo
“nossa”! “Nossa” quem? Quem faz parte deste coletivo: “nós”?
Talvez aí resida uma das
principais questões ligadas à área ambiental, mas, não só! Tratar o ser humano
com uma categoria homogênea, como uma espécie que se relaciona com a Natureza
e, principalmente, entre si de uma mesma forma (tecnicamente), com mesmos
valores e atitudes, talvez, seja o primeiro e fundamental engano nesta questão
da relação com o campo das Águas. Nesta época e sociedade, somos diferentes e
desiguais. Entendemos o adjetivo “desiguais” como aquilo que confere
hierarquia, maior e menor poder e respeito entre pessoas.
Guilhermo Foladori, em seu livro
“Limites do Desenvolvimento Sustentável”, afirma que “o problema principal para
a sociedade humana não é de inter-relação com outras espécies vivas e com o
meio ambiente. É de contradições internas. Não existem relações no exterior,
com o meio ambiente, que não sejam previamente mediadas pelas relações no
interior, entre classes e grupos sociais”. Somando esta à afirmação de que
somos tratados como desiguais, podemos perceber que as questões, ditas
ambientais, guardam estreito vínculo com as desigualdades sociais.
Definido o tom deste campo de
reflexões – questões “ambientais” são “socioambientais” e previamente definidas
por uma injusta estrutura social e política – apresentam-se as principais
questões no campo das Águas, três distintas, porém interligadas, questões. No
mesmo sentido, delinea-se assim uma Educação Ambiental que se afirma Crítica,
Política, Transformadora, Popular e diversos outros adjetivos que pretendem o
mesmo: uma Educação Ambiental que olhe para a transformação humana a partir da
compreensão das estruturas de poder desta sociedade, condição sine qua non para
a construção de uma postura crítica e efetivamente transformadora,
dialeticamente individual e coletiva ao mesmo tempo.
Destas três questões, em primeiro
lugar, há a degradação da água com a qual estabelecemos uma relação de uso:
poluição, desperdício e concorrência com outras atividades humanas, igualmente
importantes, contaminação de lençóis freáticos, assoreamento de leitos de
cursos superficiais de água, destruição e descaracterização de suas margens,
entre tantos e diferentes exemplos.
Apesar de, em média, a qualidade
das águas no Brasil ser superior a da maioria dos países, na grande parte das
comunidades, a degradação da água já chegou a diferentes graus. Interessante
seria perceber que o que se degradou talvez não seja só o recurso “água”, mas,
fundamentalmente, a própria relação que diferentes grupos sociais estabeleceram
com o elemento água, esta sim, profundamente degradada.
Em segundo lugar, há uma relação
extremamente desigual entre diferentes grupos sociais e a água. Além de uma
desigual disponibilidade hídrica natural, há outras questões que se sobrepõem a
esta. Seja entre países, grupos sociais ou diferentes atividades humanas, a
disponibilidade e a facilidade de acesso são tão desiguais que se pode falar em
escassez de água em regiões com grandes oferta de água, pela desigualdade de
acesso entre diferentes seres humanos.
Estas diferenças são definidas
por escolhas políticas, por concepções de prioridades que relegam a segundo
plano, atividades como acesso digno de água, diariamente, a todas as pessoas de
uma cidade.
Em terceiro lugar, há uma
diferença do valor que o elemento água assume em diferentes culturas e grupos
humanos. “Nossa” relação com a água é tão diferente que poderíamos dizer que a
água tem valores totalmente distintos para distintos seres humanos. Água como:
“recurso”, que é pago, portanto, usado como quiser; “elemento natural”,
desenvolvendo inúmeras funções nos ecossistemas naturais e antropizados; “bem
para fruição” ligado ao lazer; “recurso econômico” que define e é definido pela
sua apropriação e pelas relações de poder econômico e água como “elemento
cultural”, religioso e espiritual, ligado aos valores e origens de diversos
povos.
As diferentes idéias de Educação
Ambiental
Diversas e diferentes atividades
podem ser consideradas (e se consideram) como “educação ambiental”. Por um
lado, temos atividades bastante frequentes e simples, como realizar uma ação de
limpeza de uma área abandonada, de uma margem de rio ou fazer uma campanha de
recolhimento de materiais recicláveis ou óleo de cozinha para destiná-los a uma
instituição carente ou ainda fazer o plantio de mudas numa área qualquer do
bairro.
Os exemplos são inúmeros, e se
caracterizam por alguma melhora, mesmo que seja momentânea, do ambiente no qual
a ação teve sua realização. Por outro lado, existem atividades de educação
ambiental que se preocupam com a problematização, sensibilização, reflexão,
compreensão e ação sobre uma questão socioambiental, desenvolvendo sua dimensão
crítica e, conseqüentemente, política. Desta forma, um diagnóstico
socioambiental de um bairro, uma ação de valorização dos idosos e seus saberes
sobre plantas medicinais, a criação de um jornalzinho da escola contando a
história do bairro integrando falas de muitas pessoas diferentes da comunidade
ou o apoio a um grupo de catadores de materiais recicláveis, ajudando-os a se
compreender como um grupo socialmente importante e merecedor de todo o respeito
da comunidade, são exemplos de atividades que, em muitas formas, podem ser
consideradas de educação ambiental, mesmo que efetivamente, no início, não
plantem uma só árvore ou não recolham 1 kg de lixo reciclável.
Sua importância está na dimensão
educadora da ação. Mas, o que pode ser considerado dimensão educadora? Basta
uma ação que passe ou transmita alguma informação?
Todos nós já percebemos que,
muitas vezes, não basta que uma pessoa SAIBA algo para que sua atitude mude.
Todos nós sabemos que lixo se joga no lixo, não é? No entanto, é bastante
frequente vermos, por exemplo, lixo “voando” tanto de carros luxuosos, quanto
de ônibus.
Será que falta informação? Quando
vemos uma pessoa que “varre a calçada” com mangueira, será que falta
informação? Ou ainda, quando vemos pelas estradas, quilômetros de
“reflorestamento” com pinus ou eucalipto, ou imensas áreas de monocultura de
cana ou soja, inundadas por fertilizantes químicos e defendidas com agrotóxicos.
Será que informação basta?
Seguramente não! Estamos diante
de atividades cuja sustentação está num modo de vida individualista,
competitivo, materialista, com idéias do que seja progresso e desenvolvimento
que normalmente excluem muita gente dos benefícios a que poucos terão acesso.
São atividades que, muito
freqüentemente, consideram o ambiente (rural ou urbano) como terra de ninguém,
local de exploração para benefício próprio (seja se livrando de um resíduo pela
janela, seja comprando terras de agricultores familiares para implantar uma
monocultura para exportação).
Neste sentido, qual educação
ambiental? Seguramente uma que nos faça, primeiramente, compreender a
complexidade destas situações. E se a situação é complexa (do lixo pela janela
ao uso indiscriminado de agrotóxicos), são necessários diversos pontos de vista
para entendê-la.
Então, é preciso envolver muitas
(e diferentes) pessoas sobre cada uma destas situações. Aí surgem projetos de
educação ambiental que trabalham com o sentimento de pertencimento a um
território, a um bairro ou a um grupo social. Outros se preocupam em trabalhar
o respeito à alteridade (que é a identidade do OUTRO). Outros ainda procuram
aumentar a capacidade das pessoas em interferir coletivamente no seu local de vida.Reparem
que o foco destas atividades não é necessariamente o chamado “ambiente” (no seu
sentido estrito ecológico), mas, as próprias pessoas! Paulo Freire, um grande
educador brasileiro, afirmava que “a educação não transforma o mundo; a
educação transforma pessoas e pessoas transformam o mundo”.
Procurando olhar para todos estes
tipos de ações de educação ambiental, seria importante que sempre nos
perguntássemos quanto estas ações estão “só” mudando o mundo (ou seja, limpando
uma margem de córrego, ou embelezando um bairro) e quanto elas estão
efetivamente, mudando pessoas (ou seja, fazendo com que elas se sensibilizem,
compreendam os porquês da degradação e da exploração) e, assim, fazendo com que
elas se mobilizem autonomamente.
E vamos pensar numa outra
observação de Paulo Freire: ninguém educa ninguém, todos se educam colocando-se
um em relação ao outro. Interessante que Paulo Freire nos mostra que educar
pode ser mais interessante e transformador se compreendermos que é um verbo
reflexivo: educar-se. O papel de um educador, neste sentido, portanto, é o de
oferecer um espaço de encontro entre diferentes idéias no qual, cada um, se
educa, se transforma na vivência de situações coletivas.
Podemos imaginar desta forma que:
Educar é oferecer condições (coletivas) para que cada um se transforme
continuamente naquilo que deseja ser. Daí, por exemplo, educar pelo exemplo
(expressão bastante comum na nossa área da Educação Ambiental) ultrapassa uma
idéia de agir e mostrar o que é “certo” para o educando e se transforma numa
oportunidade do educando ver ação e ter condições de refletir sobre o que viu,
e neste processo, criticamente, se apropria daquilo que faz sentido para ele e
para seu contexto sócio-histórico. Não seria mais uma cópia de um modelo, que
em algum lugar supõe-se que deu certo, mas, a construção de uma visão crítica
sobre uma situação mostrada ou vivenciada (não um modelo a ser seguido) para
que cada um aproveite dela o que mais o ajuda a construir sua realização, a
partir dos valores e visão de mundo próprio e de sua comunidade.
Uma ação irrefletida, dizia outro
pensador brasileiro, Milton Santos, é uma ação débil, uma ação de dominação.
Por outro lado, uma ação refletida é uma manifestação da vontade de que este
mundo melhore, porque o compreendemos e sabemos em qual direção queremos que
ele vá!
Isto se constrói lentamente, com
ações de uma educação ambiental crítica, unindo pesszulares para atuarem na
sociedade, tendo como foco a Água e suas diferentes relações com a sociedade
como um todo.
As dificuldades e avanços
necessários
Esta outra maneira de se pensar
(e realizar) Educação e, conseqüentemente, Educação Ambiental guarda,
claramente, vantagens e desvantagens.
As desvantagens são claras e nos
surgem quase que imediatamente ao nos colocarmos neste outro lugar educativo,
pois deveremos nos posicionar na “contramão” de todo um sistema de ensino
tradicional e um sistema de valores hegemônicos em nossa sociedade:
·
É uma
ação mais lenta, com idas e vinda, avanços e retrocessos, pois este processo só
tem sentido se todos caminharem juntos. Como o mais importante é o aprendizado
que se tem nos coletivos, ou avançamos juntos ou o grupo, com o tempo, se
esfacelará, rompendo entre o que já construíram sua autonomia (por diferenças
histórico-culturais já dadas nas nossas sociedades e aqueles que precisam de
melhores condições para construírem sua autonomia.
·
Não é uma
ação única, reprodutível e, portanto, não há modelos; cada grupo, cada
comunidade, cada coletivo deverá conjuntamente construir seu próprio processo,
evidentemente, aproveitando experiência anteriores que, no entanto, não podem
ser apresentada como “modelos” e sim como experiência
Por outro lado, as vantagens de
irmos em direção de uma Educação e Educação Ambiental mais crítica, mais
produtoras de debates e de autonomia são fundamentais de serem reconhecidas
para que esta conversão para estas idéias seja feita, mesmo que graduação, porém,
permanentemente:
·
É uma
ação que favorece a inclusão, combatendo um dos maiores problemas
socioambientais da atualidade: a exclusão social que gera situações
vulnerabilidade socioambiental, visíveis, agora, não só nos grandes centros
urbanos;
·
É uma ação
que reconhece a complexidade da questão ambiental chamando os diferentes atores
envolvidos e superando a visão tecnicista e compartimentada que já deu
suficientes demonstrações de sua inadequação tanto na compreensão quando no
enfrentamento das questões socioambientais atuais;
·
É uma
ação que favorece o reconhecimento individual e coletivo de responsabilidades
diferenciadas dos diferentes atores sociais, promovendo justiça ambiental e
definição de processos mais democráticos e participativos;
·
É uma
ação que facilita a descentralização favorecendo a tomada de decisões locais
mais apropriadas a cada situação específica o que seguramente aumenta o
envolvimento, a participação e o compromisso de crescentes porções da população
de uma determinada região.
·
Exige que
todas as idéias tenham igual espaço de serem apresentadas, evitando que uma
determinada idéia (científica ou não, técnica ou não), um determinado ponto de
vista, um determinado conjunto de valores se sobreponha aos outros, normalmente
considerados menos importantes.
Dada a urgência e a gravidade de
algumas questões ligadas ao acesso de água para toda a população e à
proliferação de doenças de veiculação hídrica (algumas mortais para
recém-nascidos), estas desvantagens de um novo sistema de Educação não são
desprezíveis e merecem toda nossa atenção nesta conversão para idéias mais
críticas e emancipatórias de Educação Ambiental.
Quando a urgência ou a gravidade
não nos permitem ficar somente nos processos “lentos” da Educação, a Gestão
Ambiental pode
realizar seu papel de transformação da realidade por meio de seus instrumentos:
leis, normas, incentivos e multas. Estes mecanismos trazem respostas
interessantes e, cada vez, mais necessárias, porém não podemos nos acomodar e
deixar os processos educativos (não no sentido conservador) seja sempre deixado
para “mais tarde”.
Contribuições para um movimento
conjunto: o enfrentamento das desigualdades
Qualquer proposta de
enfrentamento das questões no campo das Águas que desconsidere alguns destes
aspectos corre o risco de se tornar uma ação inócua ou, pior, geradora de
maiores desigualdades.
Como uma licença poética, talvez
estejamos na hora de criar Câmaras Estéticas de Educação Ambiental, Câmaras
Culturais de Educação Ambiental, Câmaras Políticas de Educação Ambiental e, por
que não, Câmaras Humanas de Educação Ambiental, pois nesta área as diferentes
dimensões humanas e suas diferentes visões de mundo se entrelaçam de modo que
não reconhecê-las é condenar a Educação Ambiental a uma série de ações
importantes, mas, paliativas ou mesmo, inóquas. É claro que a mudança de nome
não resolve o problema e, provavelmente, nem seja necessária. Mas, é
fundamental que as dimensões não-técnicas sejam crescentemente incluídas nas
nossas discussões.
Isto significaria que outros
profissionais das áreas sociais e das áreas artísticas deveriam aparecer com
mais freqüência nas CTEAs, assim como mais representantes de outros saberes não
acadêmicos, como a sabedoria popular, os saberes espirituais, os saberes dos
povos originários, para citar alguns exemplos.
Para isso, deveríamos nos
esforçar por combater todas as formas de exclusão presentes em nossa sociedade.
Porém, Boaventura de Souza Santos, artigo “O novo milênio Político” publicado
na Folha de São Paulo de 10/04/2001 afirma que uma das características de nossa
sociedade é a exclusão: “Vivemos em sociedades repugnantemente desiguais. Mas a
desigualdade não nos basta. A igualdade, entendida como mesmidade, acaba
excluindo o que é diferente. Tudo o que é homogêneo tende a transformar-se em
violência excludente”. Dois processos, mesma resultante: excluir criando
hierarquias e excluir apagando as diferenças.
Aprofundando-nos neste processo
de combater as exclusões e as desigualdades entre seres humanos, o mesmo
Boaventura Santos, no livro “Renovar a teoria crítica e reinventar a
emancipação social”, identifica cinco processos de exclusão (que ele chama de
“não-existência” ou “ausência”):
•
Monocultura do Saber: Tudo
que não for científico é ignorante (e a ignorância é uma das formas de produzir
não-existência). Dessa forma, todo o saber que não se provar ou não se originar
de bases científicas é automaticamente desconsiderado, juntamente com quem o
detém.
• Monocultura temporal: A ideia de desenvolvimento e progresso
é contínua e única. Há somente uma forma de ser desenvolvido ou de progredir.
Não existe o pensamento de que os “menos desenvolvidos” podem ser mais
desenvolvidos em outros aspectos. Desta forma, excluem-se, como “atrasados” ou
“sub-desenvolvidos”, aqueles que não compartilham dos mesmos ideais.
• Monocultura da escala universal: Universal e global em
contraposição e sobreposição ao particular e local. Experiências particulares e
locais passam a ser ignoradas em detrimento das primeiras e, assim, passam a
não existir mais.
•
Monocultura das Relações Sociais: Retrata as relações sociais (étnicas,
religiosas…) numa situação de superioridade, o que cria o conceito de
inferioridade. Logo, quem é inferior passa a não existir, a ser menos
considerado.
•
Monocultura da produtividade: Normas capitalistas são usadas para medir riquezas, modos de
produção… Quem está fora dessas normas é preguiçoso, ineficaz e improdutivo,
logo, passa a não existir. Só é “produto” aquilo que o mercado considera. A
Economia Solidária, as trocas, por exemplo, passam a não ter importância,
invisibilizando as populações que vivem desta forma.
Estas formas de silenciamento, de
inferiorização, de exclusão estão presentes no dia-a-dia de todos nós,
colocando-nos, por vezes, no papel de excludente e outras, no papel de
excluído. Perceber estes processos e posicionarmo-nos frente a eles é tarefa
(auto)educativa de todos nós. Este é um papel fundamental da Educação Ambiental
na gestão de Águas, olhar para toda a Sociedade com a mesma importância.
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